

Luz do Cerrado
A Bioluminescência no Parque Nacional das Emas
A bioluminescência em cupinzeiros no Parque Nacional das Emas é um fenômeno natural raro e pouco documentado com profundidade cinematográfica. Nos vídeos já publicados pela AGC — no YouTube (“O Incrível Fenômeno da Bioluminescência no Cerrado” link no YouTube ) e no Instagram (link do post no Instagram ) — há demonstrações iniciais desse fenômeno, mas com menor tratamento estético, técnico e narrativo. Esse novo filme visa elevar a expressão artística, científica e narrativa do tema, promovendo: •visibilidade nacional e internacional para esse fenômeno único no Cerrado; •sensibilização ambiental para a importância da conservação do parque e da biodiversidade local; •estímulo ao ecoturismo consciente no Parque Nacional das Emas, como valor agregado para a conservação; •reforço institucional para a AGC como agente de sensibilização e mobilização socioambiental; •potencial de participação em festivais e mostras de cinama, como no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), cuja temática ambiental se alinha perfeitamente ao projeto. Além disso, o FICA costuma premiar e visibilizar filmes com alta qualidade conceitual, artística e ambiental — ele possui mostras competitivas para curta, média e longa-metragem com temática ambiental. Portanto, esse projeto tem viabilidade de enquadramento em editais culturais/ambientais, assim, busca mobilizar diferentes públicos e trazer impacto concreto ao turismo e a conservação do Parque Nacional das Emas e à região do entorno. 3. Objetivos Objetivo geral Produzir um filme documental de temática ambiental que registre e valorize o fenômeno da bioluminescência no Parque Nacional das Emas, gerando sensibilização ambiental, visibilidade e potencial de fortalecimento institucional e turístico para o parque. Objetivos específicos: •Documentar cientificamente — com apoio de pesquisadores — o fenômeno da bioluminescência nos cupinzeiros em diferentes momentos (início, pico e declínio); •Construir uma narrativa envolvente, combinando estética visual, depoimentos e vozes locais (guias, pesquisadores, comunidade); •Mostrar as relações entre o fenômeno, o ecossistema do cerrado e os desafios de conservação do parque; •Produzir um filme com padrão técnico alto (captação noturna, time-lapse, imagens macro, som ambiente de qualidade) •Inscrever o filme em festivais e mostras de cinema (como FICA e outros festivais ambientais) e promover sua exibição em escolas, instituições ambientais, centros culturais e plataformas digitais •Criar um plano de comunicação (trailer, teasers, redes sociais) para amplificar o alcance do filme 4. Público-alvo •Público geral interessado em natureza, meio ambiente, ecoturismo; •Estudantes e professores de biologia, ecologia, meio ambiente; •Visitantes e potenciais turistas do Parque Nacional das Emas e do cerrado; •Instituições ambientais, órgãos públicos (ICMBio, órgãos estaduais), movimentos socioambientais; •Festivais de cinema ambiental nacionais e internacionais. 5. Formato e duração •Versão 1 - proposta principal: curta-metragem documental, com duração de cerca de 20 a 30 minutos — já compatível com as mostras competitivas do FICA para curta/média. •Versão 2 - reduzida (5 a 7 min) como trailer ou divulgação em mídias sociais; •Versão 3 - bastidores e “making-off” para público técnico/curioso. 6. Estrutura narrativa (sinopse / esquema) (Proposta de estrutura narrativa, pode ser refinada posteriormente) •Introdução visual-poética; •Sequência de imagens aéreas do cerrado, do Parque Emas, pôr-do-sol, natureza silenciosa; •Voz em off evocativa; •O fenômeno da bioluminescência; •Explicação científica (com pesquisador) explicando o fenómeno e a intereação entre as expécies do vaga-lume e insetos, de como larvas de vaga-lume habitam os cupinzeiros e geram luz, as condições ambientais necessárias para o fenômeno acontecer, etc; •Câmeras macro capturando os pontos de luz nos cupinzeiros; •Time-lapses da iluminação surgindo ao anoitecer; •Depoimentos locais / guias / comunidade; •Guias do parque ou comunidade local contando suas experiências e percepções •Desafios logísticos de trabalhar à noite no parque; •Relação entre visitantes e conservação; •O cerrado, clima e conservação; •Mostrar ecossistemas do cerrado no entorno do parque (ocupação antrópica e alterações no uso do solo); •Falar dos riscos (fogo, desmatamento, pressões externas); •Importância do parque como patrimônio e para biodiversidade; •Turismo sustentável e futuro; •Potencial turístico da bioluminescência para a região; •Regras de convivência e cuidados para visitantes; •Apelo para a proteção contínua; •Encerramento visual-poético; •Imagens finais de cupinzeiros brilhandos e da vastidão do cerrado; •Mensagem de esperança e convite à observação consciente e responsável. 7. Metodologia / Produção •Pesquisa e preparação; (Responsável AGC) •Levantamento bibliográfico, contatos com pesquisadores entomólogos, biólogos do cerrado; (Responsável AGC) •Visita técnica prévia ao parque para reconhecimento de pontos de cupinzeiros, preparação de logística; (Responsável AGC) •Roteiro técnico; (Responsável Lobo Guará Filmes); •Definição de sequência de imagens dia / noite; (Responsável Lobo Guará Filmes) •Listagem de cenas obrigatórias (macro luz, depoimentos, cenário geral); (Responsável Lobo Guará Filmes); •Planejamento de rota de filmagem no parque; (Responsável Lobo Guará Filmes) •Captação; (Responsável Lobo Guará Filmes) •Equipe mínima (diretor, cinegrafista noturno, assistente, técnico de iluminação, som); (Responsável Lobo Guará Filmes) •Equipamentos específicos para filmagem noturna (câmeras de alta sensibilidade, lentes macro, drones, tripés, sistema de controle de ruído); (Responsável Lobo Guará Filmes) •Filmagens em três momentos: início do fenômeno (após chuvas), pico, e decaimento; (Responsável Lobo Guará Filmes) •Captação de som ambiente e ruídos noturnos; (Responsável Lobo Guará Filmes) •Pós-produção; (Responsável Lobo Guará Filmes) •Edição, correção de cor, mixagem de som; (Responsável Lobo Guará Filmes) •Inserção de trilha sonora adequada (direitos autorais ou parceria com músico local); (Responsável Lobo Guará Filmes) •Legendagem (português/inglês); (Responsável Lobo Guará Filmes) •Produção de material promocional (trailer, teaser, cartaz digital); (Responsável Lobo Guará Filmes) •Distribuição / difusão; (Responsável AGC) •Inscrição no FICA e em outros festivais ambientais; (Responsável AGC) •Exibições institucionais (escolas, universidades, órgãos ambientais); (Responsável AGC) •Divulgação nas redes sociais; (Responsável AGC e Lobo Guará Filmes) •Disponibilização online (YouTube, Vimeo, etc.); (Responsável AGC) •Parcerias com canais de TV/streaming ambiental; (Responsável AGC) 8. Cronograma EtapasSetOutNovDezJanFev Pesquisa e pré-produçãoX Visita técnica e logísticaXX Filmagem e entrevistasXX Início da produçãoXX Finalização da produçãoXX Pós-produção e preparaçãoXX Lançamento / exibiçõesX (O cronograma pode ser ajustado conforme a estação das chuvas, abertura do fenômeno, disponibilidade da equipe e logística) 09. Orçamento estimado CategoriaItem / DescriçãoUnidade / QuantidadeValor unitário (R$)Total (R$) Pré-produção / logísticaViagem de reconhecimento / pesquisa1 viagem / 3 dias (equipe leve)1.500,001.500,00 Diárias de deslocamento / “scouting”3 diárias para equipe base500,001.500,00 Reuniões, reuniões em campocusto operacional (alimentação, transporte local)1.200,001.200,00 Produção — Captação de imagens & somDiárias de equipe técnica20 dias de filmagem noturna (ou combinadas)1.200,00 média (diretor de fotografia / operador)24.000,00 Assistentes / apoio20 dias600,0012.000,00 Técnico de som / microfones20 dias800,0016.000,00 Guia local / apoio de campo20 diárias400,008.000,00 Transporte (veículos)aluguel / combustível / manutenção20 dias300,00 Hospedagem (Pousada do Glória ou similares)20 diárias (para equipe)250,005.000,00 Alimentação da equipe20 dias100,00 por pessoa por dia (equipe de ~5 pessoas)10.000,00 Equipamentos (locação)Câmera cinema / mirrorless de alta sensibilidade20 diárias274,50 (ex: Sony FX30 aluguel)5.490,00 Lentes macro / lentes de apoio20 diárias400,00 (exemplo)8.000,00 Drones / captação aérea10 diárias800,008.000,00 Iluminação (leds, difusores, cabos)20 diárias300,006.000,00 Microfones, gravadores, cabos20 diárias200,004.000,00 Tripés, sliders, suportes20 diárias150,003.000,00 Seguro dos equipamentos / manutençãoperíodo de produção2.000,002.000,00 Pós-produçãoEdição de vídeo / montagem30 dias (ou equivalente)800,00/dia24.000,00 Correção de cor / gradaçãoserviço pontual8.000,008.000,00 Mixagem de som / finalização áudioserviço pontual6.000,006.000,00 Trilha sonora / licenciamento musical1 contrato ou parceria5.000,005.000,00 Legendagem / legendas opcionais1 serviço2.000,002.000,00 Material de divulgação / comunicaçãoTrailer + teasersprodução curta3.000,003.000,00 Arte gráfica / cartaz digital / redes sociaisdesign gráfico2.000,002.000,00 Distribuição digital / plataforma (upload, hosting)tarifas diversas1.000,001.000,00 Despesas operacionais / administrativasProdução local (coordenador de produção, logística)3 meses4.000,00/mês12.000,00 Seguro de equipe / segurançavalor estimado2.000,002.000,00 Contingência (~5 %)sobre o total parcial—7.000,00 TOTAL GERAL ~ R$ 169.190,00 10. Possíveis patrocinadores / fontes de financiamento •Editais do FICA / Secretaria de Cultura de Goiás / Agepel — por sua temática ambiental e cultural. O FICA já distribui prêmios e apoios para obras cinematográficas ambientais; •Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Goiás; •Fundo Nacional de Cultura / Ministério da Cultura e Secretaria Especial da Cultura; •Lei Rouanet / Incentivo Fiscal federal; •Fundos ambientais / editais estaduais ou federais voltados ao meio ambiente; •Agências de fomento à ciência / meio ambiente (CNPq, CAPES, FAPs estaduais); •ICMBio / Ministério do Meio Ambiente — apoio institucional para pesquisa ou sensibilização; •Empresas locais com compromisso socioambiental (mineração, agronegócio sustentável, energia renovável); •Instituições privadas e ONGs ambientais; •Patrocínio local (empresas de turismo, hotéis, pousadas na região de Chapadão do Céu e Mineiros); •Crowdfunding / financiamento coletivo — para envolver o público e despertar engajamento; •Parcerias acadêmicas e institucionais — universidades da região com curso de biologia, ecologia, ciências ambientais; 11. Contrapartidas para patrocinadores / apoiadores •Logomarca / marca nos créditos do filme; •Inserções no material de divulgação (cartaz, trailer, redes socais); •Sessões privadas ou exibições especiais para a instituição patrocinadora; •Cópia digital ou física do filme; •Participação de patrocinadores em eventos de lançamento; •Inserção de marca nos release e press kit; •Relatórios de impacto de audiência (quantos espectadores, alcance etc.) 12. Indicadores de sucesso / resultados esperados •Número de inscritos e exibições em mostras e festivais de cinema; •Quantidade de exibições institucionais (escolas, universidades, órgãos ambientais); •Alcance nas redes sociais (views, compartilhamentos, engajamento); •Feedback qualitativo de espectadores (pesquisa de impacto); •Visibilidade e cobertura na mídia local e nacional; •Melhoria da percepção e valorização do Parque Nacional das Emas; •Potencial aumento de visitantes e melhoras nas suas percepções com relação ao parque. 13. Riscos e estratégias de mitigação Risco / Mitigação •Fenômeno não ocorrer no período esperado / Monitoramento climático, janelas de filmagem mais flexíveis, previsão meteorológica local; •Problemas técnicos na filmagem noturna (ruído, instabilidade) / Uso de equipamentos de alta sensibilidade, assistente técnico experiente, testes prévios; •Logística difícil no parque (acesso, deslocamento noturno) / Planejar apoio local, parcerias com ICMBio, uso de veículos apropriados; •Falta de financiamento / Diversificar fontes, escalonar o projeto, pacote mínimo viável; •Impossibilidade de exibir no FICA (não seleção) / Ter planos alternativos de festivais e exibição institucional;
